quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Arte Contemporânea

Expresisonismo Abstrato

Expressa através do uso da cor e de uma forma, onde não existe representação de objetos concretos, uti8liza apenas símbolos e gestos abstratos.
Surgiu em 1940 em Nova York e exerceu forte influência sobre a Europa nas décadas de 50e 60.

Foram guiados pelo automatismo que é de caráter automático/ Falta de vontade própria. / Diz-se de uma atividade literária, em que o autor se deixa levar exclusivamente pelo subconsciente.

O Expressionismo abstrato vem do Surrealismo

Algumas características:
- a revolta contra a pintura tradicional, a liberdade e a espontaneidade.


Alguns artistas:
Pollock, Willem de Kooning, Arshile Gorky, Franz Kline

Alguns exemplos









Referências:
http://www.diretoriodearte.com/historia-da-arte/mestres-do-expressionismo-abstrato/
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/idade_contemporanea_expressionismoabs.asp
http://julirossi.blogspot.com/2009/08/expressionismo-abstrato.html

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Arte Conceitual

Defende a superioridade das ideias veiculadas pela obra de arte


O artista Sol LeWitt definiu-a como:
"Na arte conceitual, a ideia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Quando um artista usa uma forma conceitual de arte, significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se a máquina que origina a arte."

O artista francês Marcel Duchamp nas décadas de 1910 e 1920 tinha prenunciado o movimento conceitualista, se tornariam o protótipo das obras conceituais, ao desafiar qualquer tipo de categorização, colocando-se mesmo a questão de não serem objetos artísticos.

A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos

Apesar das diferenças pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento.

Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte.

George Maciunas (1931 - 1978), um dos fundadores do Fluxus, redige em 1963 um manifesto em que diz: "Livrem o mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata. Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para ser compreendida por todos [...]".

É interessante notar que na Arte Conceitual o público é obrigado a deixar de ser apenas um observador passivo pois o entendimento da obra de arte não é mais direto. O público também é obrigado a refletir e sair da confortável situação de saber, por antecipação, avaliar se uma obra de arte é “ruim” ou “boa”.

Não é mais Possível ir a uma exposição e dizer “essa paisagem está bem composta, a pintura é de qualidade”.
Questões clássicas das artes plásticas como a composição, estudo de cor e a uso da luz podem não ter sentido nenhum na arte conceitual.

A idéia e a concepção que levou uma arte ser pensada ou construída é o principal neste segmento artístico. A arte conceitual considera o conceito base de obra de arte, superior à própria obra concebida


Algumas características:
- a vantagem da sedução por possibilitar outras visualidades, percepções e reflexões ilimitadas, potencializadas pelos recursos tecnológicos das mídias


Alguns artistas:
Joseph Kosuth, Lawrence Weiner ,Robert Barry

Alguns exemplos











Referências:
http://julirossi.blogspot.com/2009/10/arte-conceitual.html
http://www.infoescola.com/artes/arte-conceitual/


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Arte Povera

“Matérias inúteis produzem arte”
Arte Povera (significando Arte Pobre) foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Seus adeptos usavam materiais de pintura não convencionais (ex.: terra, madeira e trapos) com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas.


Havia outra preocupação dos artistas, que era criar uma foma de interação entre o trabalho e o espectador.

Embora a Arte Povera tenha sido associada à Arte Conceitual praticada em outros países, seus artistas realizaram uma produção própria, de inquestionável individualidade.


O termo arte povera foi criado pelo crítico Germano Celant em 1967, por ocasião da exposições realizada por esses artistas.

O movimento ganhou força na década de 1970, influenciado pela arte conceitual. Os temas e materiais utilizados na arte povera buscavam tratar das propriedades dos elementos utilizados, que poderiam sofrer transformações com o passar do tempo. Por exemplo, a oxidação do metal (é possível traçar paralelos com a arte efêmera).

A arte povera também atuou como uma crítica à economia capitalista e à sociedade de consumo, de maneira a provocar reflexões sobre o valor de uso das coisas.


Algumas características:
- Utilização de materiais não convencionais, que podem sofrer alterações com o passar do tempo (exemplo: ferrugem no metal, apodrecimento da planta)


Alguns artistas:
Michelangelo Pistoletto, Jannis Kounellis, Giovanni Anselmo, Giuseppe Penone, Giulio Paolini, Mario Merz, Luciano Fabro, and Gilberto Zorio.

Alguns exemplos








Referências:
http://www.pitoresco.com.br/espelho/valeapena/povera/arte_povera.htm


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Minimalismo

Minimalismo é um movimento artístico e cultural que surgiu nos Estados Unidos no começo da década de 1960.

Buscavam uma postura universal na arte, justificando suas formas geométricas e
materiais industriais como sendo universais, e de apreensão quase que instantânea por
qualquer cultura ou pessoa, onde a pessoa abstrairia de instantâneo o sentimento
proveniente da combinação de certo espaço, cor e material. Por esse motivo muitas
vezes executavam trabalhos com linhas decididas, numa gestalt extremamente forte,
ausência de adornos e qualquer informação para a pura apreciação de
determinada obra. Por esse motivo acabaram chamados de "minimalistas",

Nesse intuito de aproximar o trabalho artístico do repertório geral, os artistas além de
utilizarem materiais industriais, ainda os apresentava de forma serializada, "um depois
do outro"(Donald Judd), sem sinal da expressividade do artista

Essa serialização acaba por aproximar o design e a arte, questionando o meio de
produção artístico, o papel do artista na construção e conformação efetiva do objeto
arte, assumindo uma posição de desmistificação da arte em prol de uma objetividade
conceptual e consequentemente formal. A obra de arte pode ser produzida serializada e
com materiais indistriais como ocorre no design, embora uma função efetivamente
pragmática não esteja no trabalho.


Algumas características:
- Elaboração de obras (pinturas, esculturas, músicas, peças de teatro) com a utilização do mínimo de recursos;
- Utilização de poucas cores nas pinturas;
- Nas artes plásticas, destaque para o uso de formas geométricas com repetições simétricas;
- Criação de músicas com poucas notas musicais, valorizando a repetição sonora.


Alguns artistas:
Donald Judd, Carl Andre, Dan Flavin e Robert Morris

Alguns exemplos








Referências:
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/minimalismo.htm
http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/design%20de%20lumin%E1rias/minimalismo_design_minimalista_e_suas_influencias.pdf
http://conhecendomoda.blogspot.com/2009/11/minimalimo.html



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Hyper Realismo

Nos anos 60, esta recuperação das tendências realistas, determinadas por uma crescente rejeição do esgotado Expressionismo Abstrato e da Action Painting, surgem em correntes tão díspares como a Arte Pop, A Figuração Narrativa, o Neorrealismo e, de forma mais difusa, no Nouveaux Réalisme e na Arte Povera. Movimentos estes que têm como denominador comum a revalorização da cultura popular e dos objetos típicos da civilização urbana e industrial.

O Hiper-realismo constituiu a vertente americana do movimento neorrealista. Inspirando-se na iconografia e na tendência para o uso de fotografias e de serigrafias característicos da Arte Pop e no naturalismo da Figuração Narrativa europeia, levou as suas premissas estéticas e formais, a uma forma extrema de figuração, bem representada pelos trabalhos dos pintores americanos integrados na exposição "22 realists", apresentada em 1970 em Nova Iorque.

A partir deste momento, o Hiper-realismo assume-se como uma corrente autónoma que procurava desenvolver uma linguagem de cariz fotográfico, de dimensão mítica e monumental, possível pela idealização e extremo virtuosismo da própria técnica. Para conseguir reproduzir todos os detalhes e vibrações cromáticas e texturais, estes artistas utilizavam frequentemente o aérografo e recorriam à projeção sobre as telas de diapositivos que continham as imagens a reproduzir.

O carácter fotográfico desta linguagem imprimiu-lhe uma qualidade de trompe-l'oeil que a tornava especialmente adequada para a criação de pinturas ilusórias murais de grande dimensão


Algumas características:
-pretender referir os aspectos mais banais, tais como as cenas e atitudes da família, os detalhes captados pela observação


Alguns artistas:
Ron Mueck, Duane Hanson, Jamie Salmon e Jackie K. Seo, Evan Penny, Sam Jinks , Patricia Picinini

Alguns exemplos










Referências:
http://www.mundogump.com.br/mestres-do-hiper-realismo/
http://www.infopedia.pt/$hiper-realismo

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